sábado, 9 de março de 2013

Minha concepção do texto: " A Língua Portuguesa nos currículos de final de século" (MARINHO,Marildes)



O texto nos traz várias temáticas sobre o conteúdo dos currículos da Língua Portuguesa e nos mostra questões que muitas vezes nos passa despercebido.
           Primeiramente, o contexto social ao qual o currículo será aplicado, a linguagem que vem de fora e suas condições de leitura. Não faz sentido algum usar um recurso didático que faz uso de uma realidade totalmente diferente se seu público alvo. É tarefa de o professor ficar atento a isso e fazer uso de recursos conhecidos para um bom ensino-aprendizagem. Em um contexto histórico, o professor se torna um dependente de um material didático completo e com orientações metodológicas a fim de suprir as lacunas de sua formação.

A concepção de língua possui propostas interacionistas apenas, ou que trabalhem também com outras além de somente escrita, produção de textos e conhecimentos linguísticos ou de gramática, mas é muito difícil que se encontre uma sistematização desses conteúdos, um exemplo é quando se tem um texto em um livro e ele não é trabalhado como um todo, apenas com frases isoladas a se trabalhar a gramatica tradicional. Trabalhar a gramática é uma prática recorrente dos professores e na representação do ensino da Língua Portuguesa, é o ponto forte trabalhado nos livros, para a constatação de sua eficácia pela escrita e formar o sujeito alfabetizado e assim “forçar” uma aprendizagem da norma padrão da língua, focalizando uma função social, de exercício da cidadania, pois é normal ouvir que escreve ou fala errado não consegue um bom lugar no mercado de trabalho ou não será ninguém na vida.
         A questão da leitura e escrita que é inserida na sala de aula como prazerosa, e no texto traz que transformamos professores em bruxas, mágicos, fadas, e etc, pode ser um erro. A leitura deve ir muito, além disso, deve ser uma produção de sentidos em diferentes tipos de texto como em revistas, jornais, resenhas, etc e a escrita muito mais do que apenas a produção de redações que fomos acostumados a reproduzir. Como diz no texto “Tem sido difícil propiciar ou visualizar, na escola, situações menos artificiais de relação com os textos, para que o aluno vivencie a atividade de interação verbal da forma mais variada possível” (pág 81).

Por fim, como avaliar esse processo com mais importância do que o resultado? Essa é uma difícil tarefa para o professor e muitas vezes a avaliação classificatória e mais tradicional acaba prevalecendo como uma forma mais confortável de reparar os erros cometidos pelos alunos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário