sábado, 22 de dezembro de 2012

Gênero Textual e Tipologia Textual


               O texto Gênero Textual e Tipologia Textual de Silvio Ribeiro da Silva traz considerações sobre esses assuntos a partir dos pensamentos de Marcuschi e Travaglia.

                Durante todo o texto há a o confronto de pensamento desses dois autores. Para Marcushi, o trabalho com a tipologia textual não é favorável, pois acredita que deixa o trabalho em sala de aula muito limitado dando preferência ao gênero textual, já que os textos se concretizam em formas (gêneros) diferentes e que em todos os gêneros se realizam tipos  ocorrendo uma heterogeneidade textual e quando acontece o fenômeno de um texto ter aspecto de um gênero mas ter sido construído em outro , dá o nome de intertextualidade irtergêneros

                Já Travaglia defende o trabalho com a tipologia, pois os diferentes tipos de textos faz com que a competência comunicativa se faça mais eficaz e que dificilmente são encontrados tipos puros assim ocorrendo uma conjunção tipológica e quando um tipo for usado em lugar de outro tipo dá-se o nome de intercâmbio de tipos.


Resumindo:

Marcuschi:

·         Intertextualidade intergêneros = um gênero com a função de outro.

·         Heterogeneidade tipológica = um gênero com a presença de vários tipos.

Travaglia:

·         Conjunção tipológica = um texto apresenta vários tipos.

·         Intercâmbio de tipos = um tipo usado no lugar de outro.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Texto 3

               
              Nosso terceiro texto trabalhado foi o Texto "A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental" de CORSINO, Patricia, p 29-42.


                No primeiro momento, a autora conta um fato que ocorreu em sala de aula onde um aluno chega com pote de lagartas e isso acaba causando uma grande curiosidade nos outros alunos e fazendo com que a professora pedisse que o aluno cedesse algumas de suas lagartas e colocasse em uma caixa de sapatos para que conforme o passar dos dias pudessem ser observadas. Um simples ato, fez com que o interesse em pesquisar sobre esse animalzinho desencadeasse a vontade dos alunos em querer aprender mais.

                Importante o interesse do professor pelo o que seu aluno leva para a sala de aula, fazendo uma troca de confiança e ao mesmo tempo de conhecimento. A aproximação para os interesses da criança faz com que ela não seja mais o ser que não é ouvido ou que nada reproduz.

                Dar abertura para o imprevisível e espaço para que esse tipo de atividade ocorra é muito rico na formação da criança e nos faz perceber que não é preciso ter recursos mirabolantes para que elas ocorram. A partir do momento em que são concebidas essas atividades, é preciso planejar seus caminhos e que rumos ela vai tomar já que irão surgir dúvidas, curiosidades e questionamentos que devem ser respondidos aos alunos.

                Esses projetos desencadeiam a articulação entre diferentes áreas do conhecimento, sendo muito mais interessante para os alunos e fazendo com que eles também se sintam responsáveis e participantes do projeto. As crianças são curiosas, e essa curiosidade move seus interesses.

                É na troca de descobertas que os conceitos vão surgindo e segundo Vigotsky esses conceitos podem ser espontâneos, construídos cotidianamente, e os conceitos científicos, construídos em situações formais.

                Nessa relação dos conceitos, a linguagem ganha dimensão central já que quando a criança não tem ideia de um significado ela recria na imaginação para que seja possível exprimi-la em palavras e criar um significado.

                A relação educação e cultura implica na prática por significados compartilhados em grupo e o currículo escolar deve estar preparado para esse consumo pois ele causa efeito no processo de construção da identidade do estudante.

Trazer para a sala de aula a possibilidade do aluno compreender sua própria historia, sua forma de viver e de se relacionar por meio de atividades que levam a investigar e intervir sobre a realidade por sua própria visão , faz entender que ele faz parte integrante  da natureza e da cultura.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Texto 1 - “Fala e escrita:Propostas didáticas para os anos iniciais do Ensino Fundamental.”


No primeiro momento, a autora relata que nessa questão o livro didático se configura como único material de acesso ao conhecimento do letramento, apontando a necessidade de que se conheça esse material visto como principal referência. E é daí que se desdobram as investigações dos textos e estratégias didáticas aplicadas nesse material.


Em nosso debate em aula, discutimos que muitos materiais que são disponibilizados aos professores e aos alunos nem sempre são completos e por isso é importante que o professor tenha a capacidade de usar outros meios e mecanismos  que ajudem os alunos no entendimento da fala-escrita.

O texto traz três  perspectivas da linguagem: a estruturalista-linguagem como expressão do pensamento; transformacionalista-linguagem como instrumento da comunicação; enunciativa- linguagem como processo de interação.

É no núcleo dos gêneros que a fala e a escrita assumem aproximações e distanciamentos, e assim são analisados atividades propostas de algumas coleções de livros didáticos a fim de analisar os diferentes tipos de linguagem.

Muitas escolas da Baixada fazem ou já fizeram projetos que incentivam a leitura com o objetivo de estimar o hábito dessa prática utilizarando textos de vários autores da literatura, homenageando-os. Aí vai o link de um desses projetos . No caso , em escolas de Nilópolis:
http://noticias.sitedabaixada.com.br/geral/2010/06/29/projeto-em-escolas-de-nilopolis-incentiva-a-leitura/


sábado, 6 de outubro de 2012

É hora de dar tchau !

Estamos acabando o quinto período e fechando a matéria de TAELP e cabe então fazer um balanço dos pontos positivos e negativos.


Aprendemos muito nessa proposta de avaliação por meio de portfólio e vimos o quanto é interessante postar o que conseguimos absorver da matéria e também contar nossa evolução durante esse processo e ter a oportunidade de rever sempre que quisermos o que produzimos.

É claro que tivemos os pontos negativos, e que não foram poucos, principalmente em questão de estrutura. Usamos a sala Revoluti e muitas vezes alguns computadores apresentavam problemas e tínhamos que peregrinar pela sala e achar um computador que funcionasse direito e que a Internet estivesse pegando. Acho que a Revoluti do primeiro andar não é tão cuidada como a Revoluti que fica no terceiro andar. Na última aula ela estava super empoeirada e com vários computadores desmontados. O que é uma pena, pois com uma proposta tão legal de aula e avaliação é merecido que a estrutura da sala seja boa e atenda a demanda dos alunos.
Quanto a minha produção no blog, creio que foi boa. Procurei fazer minhas postagens pontualmente e fazer minhas produções com o que absorvi das aulas, nos textos e nos debates em sala de aula. Creio também que o layout do meu blog tenha uma visualização boa e clara, com fontes que não atrapalhem a leitura e me utilizei de ferramentas como figuras, vídeos e links quando achei necessário.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Grupo 4

                              


O grupo 4, apresentado pelo grupo o qual fazia parte, trabalhou o texto ESCOLA NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO: Tecnologias, ferramentas e criatividade... em busca de uma alfabetização digital".
Esse texto tem como foco principal a apropriação pela escola de novas tecnologias  em meio a esse impacto do fenômeno das novas tecnologias, como instrumento de estimulo a criatividade e de acompanhar seus alunos nessa nova era digital e tentar diluir uma visão linear que a escola tem sobre esse tema; não cabe mais a recusa desses novos meios.
           Com isso esse texto narra a experiência da escola Tic Tic Tac com o uso dessas novas tecnologias  e mostra o grande desafio da escola de se inserir nesse novo cenário e desenvolver novas formas de aquisição do conhecimento e de comunicação com seus alunos.
A característica do século é a informatização, facilitando a vida dos sujeitos em diversas áreas como a medicina, a propaganda, o comercio e com a escola não pode ser diferente, para que ela não seja um ambiente defasado. E a escola tem muito a ganhar integrando-se desse pensamento e construir uma nova proposta pedagógica.
A escola deve entender que hoje tudo depende de tecnologia e que se apropriar delas se faz necessário tornando o dia a dia mais fácil. O que levava semanas para uma noticia se tornar conhecida hoje leva questão de minutos.
Com um novo grupo se formando, dos “conectados” cabe a escola diminuir os efeitos dessa exclusão tornando a globalização um impacto sem volta.
É importante destacar que esse trabalho represente um caminho para o desenvolvimento de suas necessidades, potencialidades e expectativas.
A proposta não é que a escola abandone sua função primaria, mas que busque alternativas que cumpram sua proposta com mais eficiência, atenta aos processos de desenvolvimento e transformação de seu tempo.



Grupo 3


O grupo 3, trabalhou com o texto "Mídia Escrita e Letramento: Jornais e Revistas na sala de aula".


Nos mostrou o quanto essas ferramentas auxiliam no dia-a-dia em sala de aula e também propõe um novo olhar sobre as formas de acesso e transmissão da cultura e também na melhoria dessa transmissão e tem a finalidade de facilitar o conhecimento para o aluno, propiciando um conhecimento ideal para a formação intelectual e cognitiva do mesmo.

Tratar de assuntos diários, reais , presentes no cotidiano do aluno e de sua família faz também que se faça um ser pensante, critico daquilo que o mundo vive de uma forma atualizada, fazendo assim que o professor se torne responsável pela formação de cidadania em seus educandos.










sexta-feira, 1 de junho de 2012

Grupo 2


     O grupo 2, trabalhou o texto "Das Aprendizagens e das Metodologias de Ensino - Dilemas da Gestão Escolar".
     O texto relato sobre a gestão escolar, suas características e o papel do professor no âmbito escolar, como é o perfil do mesmo e as metodologias utilizadas, assim como a formação continuada.
     O Grupo falou sobre a aprendizagem significativa, quando o aluno chega com conhecimento prévio e é capaz de fazer sua autoavaliação e também da realização de tarefas desarticuladas e a necessidade de ser arranjado um tempo para esse tipo de tarefa e que intenção seja a construção do conhecimento.
     O autor traz 6 propostas para o próximo milênio:

- Leveza
- Rapidez
-Exatidão
-Visibilidade
-Multiplicidade
-A última não teve  tempo de escrever pois faleceu.

O grupo disponibilizou em seus blogs um vídeo mostrando o que foi tratado em sua apresentação através dos slides:


Grupo 1


     



O grupo 1, trabalhou o texto "Interação, alfabetização e letramento: uma proposta de/para alafabtização, letrando. (Sérgio Roberto Costa)".
Ele traz a temática sobre alfabetização e letramento trazendo seus significados:
  • Alfabetização: ensino do conhecimento das letras e escrita.
  • Letramento: conjunto de práticas de uso da linguagem escrita numa dada sociedade ou contexto.
     O grupo mostrou que a escola deve promover o incentivo a leitura, a sua prática e deve criar espaços de leitura. Foi colocado em questão às taxas de analfabetismo do país e também alguns programas formulados para a diminuição desse problema que assombra o Brasil e que não combina com o grande avanço e desenvolvimento nos vários setores do mesmo.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Alfabetização e Letramento


O texto " Alfabetizar Letrando" de Luciana Garcia tem como foco a alfabetização e o letramento e mostra seus respectivos significados : A alfabetização consiste no aprendizado do alfabeto e de sua utilização como código de comunicação; e Soares, (2000, p. 7) “Letramento é o estado em que vive o indivíduo que não só sabe ler e escrever, mas exerce as práticas sociais de leitura e escrita que circulam na sociedade em que vive”.
Destaca que esses processos devem caminhar juntos na etapa da educação infantil,  e que o professor forneça ferramentas para que essa criança atinja seus objetivos e atinja sua plena aprendizagem da leitura e escrita dentro das práticas sociais já que, como afirma Freire (1989, p.11):
“(...) A leitura do mundo precede a leitura da palavra, daí que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura daquele. Linguagem e realidade se prendem dinamicamente. A compreensão do texto a ser alcançada por sua leitura crítica implica a percepção das relações entre o texto e o contexto”.
 É importante que a arrumação da sala de aula favoreça a relação entre os alunos e coopere na troca de informação entre eles e cabe ao professor dirigir as atividades e oferecer auxílio sempre que necessário.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Incentivando a leitura dentro de casa



Muitas crianças adquirem o hábito da leitura graças ao incentivo que elas possuem dentro de casa com sua família.
É importante que desde pequenas, mesmo que ainda não saibam ler, os pais contem histórias, noticias de jornal, revista, gibis, enfim, qualquer meio de comunicação que atinja o interesse da criança em ouvi-la.  
No ínicio pode ser que tenha uma certa resistência a essa prática, mas é fundamental que os pais dêem o exemplo e mostre o quanto é bom ler o livro! É preciso que a criança tenha o exemplo e um modelo dentro de casa, afinal as crianças são grandes reprodutoras do que os adultos fazem. Começar com livros com bastante imagens, cores pode ser uma boa opção;criar historias seguindo figuras, despertar a imaginação pode ser a peça chave pra desencadear nos pequenos esse gosto pela leitura.

Segue ai algumas dicas para os pais :


Escolha uma hora bem calma

Com as crianças, nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente.

Faça da leitura um prazer

A leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente.
Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente. Ao invés disso, dê a oportunidade para autocorreção. É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras.

Seja positivo

Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem. Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las. Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” “– Certo! Você é muito inteligente” etc.

 

Sucesso é a chave

Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando. Lembre-se “Nada faz tanto sucesso quanto o sucesso”. Até que seu filho tenha adquirido mais confiança, é melhor continuar com livros fáceis. Pressioná-lo com um livro com muitas palavras desconhecidas não vai ajudar, muito pelo contrário. Não haverá fluxo, o texto não vai ser entendido e provavelmente a criança vai se tornar relutante com a leitura. Então dê prioridade a livros de acordo com a faixa etária de seu filho.

 Visite a Biblioteca

Encoraje seu filho a retirar livros na biblioteca pública. Leve-o até lá e mostre, com calma, tudo que ele precisa.

Pratique regularmente

Tente ler com seu filho todos os dias da semana. Pouco, mas frequentemente é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos.

 

Fale sobre os livros

Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.

Varie sempre

Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais (mostre a ele a parte com palavras cruzadas e, claro, as tirinhas e charges).


segunda-feira, 30 de abril de 2012

O uso do portfólio na formação de professores

    



O uso do portfólio, ainda é um assunto novo para muitas pessoas. Muitas delas não sabem o que é ou para que serve. Mas quando você conhece e passa a utiliza-lo, descobre o lado positivo de se aplicar esse método como forma de avaliação.
   Agora que usamos esse método(no nosso caso,o portfólio eletrônico), podemos ver o quanto ele é eficaz e dinâmico, já que, para que ele seja construído é preciso cercar-se de assuntos que são pertinentes com aquilo que deseja-se expressar, aprofundar-se no assunto, formar opinião e concretiza-la a partir de suas postagens.
Nesse processo, o autor se torna livre para expressar o que ele quiser, escrevendo, postando vídeos, textos, enfim , é livre para usar várias ferramentas que a tecnologia proporciona, o que é fundamental que um professor em formação tenha acesso a essas opções de trabalho e não fique preso a métodos obsoletos e tradicionais de avaliação de seus futuros alunos.
   Uma avaliação desse tipo, chama a atenção do aluno por ser uma novidade, e ser diferente de tudo aquilo que exigem como forma de obter uma nota além de construir seres pensantes e formadores de suas próprias opiniões.

Palestra e entrevista - E. M. Barro Branco

    A FEBF em parceria com  Escola Municipal Barro Branco, realizou um evento em que tratou da leitura. Podemos observar o quanto um projeto de leitura pode transformar a vida das crianças e mudar a realidade delas, e fazer com que tomem gosto pela leitura.
   Foram feitos depoimentos emocionantes de pessoas que tiveram suas vidas transformadas pela leitura e pelos livros e as crianças também fizeram um lindo teatrinho e foi muito bom ver o empenho delas nesse projeto.
    Tivemos a oportunidade de conversar com algumas crianças e perceber a mudança de hábitos em relação à leitura e também conversamos com uma das professoras engajadas no evento:



Entrevistas com os alunos:

Jhonatan – 7 anos

Você gosta de ler?
Sim.

Por que?
Porque deixa a gente mais esperto.

Você tem alguma historia preferida?
Tenho. A do Batman. Ele é forte e luta contra os inimigos dele

Mas e dos livros?
Da turma da Mônica.  O cebolinha corre toda hora da Mônica.

Mas você gosta mais da historinha da televisão ou dos livros?
Do livro, porque da televisão eles falam tudo desde o  livro, mostram tudo. O livro tem mais coisa.


Tifane – 8 anos

Você gosta de ler?
Muito.

Por que?
Porque a leitura ensina a gente. Quando na historia alguém bate no outro , ai na moral da história, ninguém pode bater no outro , ai ensina a gente.

Você tem alguma historia preferida?
Minha historia preferida é da Cinderela. Porque ela sai do palácio ai o sapatinho de cristal dela ela deixa na escada, por isso eu gosto


Esther – 8 anos

Você gosta de ler?
Gosto

Por que?
Porque a leitura ensina as coisas do mundo pra gente, ensina as palavras, a entender alguma coisa, o livro responde a gente.

Você tem alguma historia preferida?
Alice no país das Maravilhas, gosto mais do livro do que o filme , porque no filme não mostra tudo que o livro conta

A leitura é importante?
É , muito importante.

Todas gostam de ler?
Muitas, porque ler é divertido e deixa a gente alegre.


Entrevista com a professora Taís Rosalin :



sábado, 14 de abril de 2012

Linguagens Infantis - Debate 2

           Ainda no no livro  Linguagens Infantis, o texto de Suely Amaral Mello ,com base nos textos de Vygotsky nos faz refletir sobre o modo de ensino que as crianças estão recebendo.

Mafalda traz à tona uma dúvida se é possível guardar tudo o que lhe é ensinado.
É cada vez mais rara a atividade em que se fazem necessário às atividades de expressão, onde são construídas a sua identidade, inteligência e personalidade. A criança está cada vez mais cedo sendo inserida em modo sistemático de ensino, ocupando maior parte do tempo dessas crianças. Para os pais e professores, quanto mais cedo, maior e melhor a quantidade desse “depósito” de conhecimento (que é mal trabalhado), melhor. É a preparação para o hostil mercado de trabalho que as esperam.
            E o processo de aquisição da escrita tem um papel enorme nesse desenvolvimento. Ela representa a realidade e para que ela realize seu sentido e faça seu objetivo nas fases iniciais, é preciso que o leitor seja “... capaz de ler ideias e nas palavras compostas de sílabas num texto. Da mesma forma, ao escrever registrará ideias e não apenas grafará as palavras.”
            Fazer com que a criança tenha contato com brincadeiras e atividades que trabalhem a sua imaginação e o faz de conta, faz com que ela esteja preparada pra receber diversas formas de linguagem, como por exemplo, a própria escrita, com foi citada.
            O pulo dessa etapa é que se consiste a grande critica da autora. Não devemos aceitar com que a educação vire desde o início, uma formação modulada, bancária e já estruturada, sem nenhuma chance de manifestação e organização dos pensamentos e ideais dos agentes desse processo que são os alunos.

sábado, 24 de março de 2012

Contando histórias





Incentivar a leitura é importante para o processo de aprendizagem da criança. Criar um mundo paralelo ao que elas vivem dá oportunidade a elas de sonharem com todas as suas possibilidades e que para elas um dia podem ser tornar realidade. O ato de contar histórias, e fazer com que elas interajam com o enredo desenvolvem a criatividade, memória, vocabulário e interpretação e muito mais do que ouvir, elas podem criar novos pensamentos e horizontes.



quinta-feira, 22 de março de 2012

Linguagens Infantis - Debate 1






   O livro Linguagens Infantis outras formas de leitura, trabalhado em sala de aula , nos trouxe reflexões importantes sobre o mundo escrito.
Nos traz o debate de uma nova forma pedagógica em que se encontra a multiplicidade de linguagens e formas de expressão em lugares reconhecidos, ou seja, que tenta uma busca também da sua própria identidade e não só o como ensinar a ler e escrever.
   Nos quer mostrar o outro lado, o da não insubordinação aos modelos de educação. Compara essa insubordinação primeiramente com uma natureza criada, desenhada, projetada e que em várias são as dimensões determinadas; e com a educação não é diferente (no caso da escrita, como e de que forma as crianças devem ser alfabetizadas).
   Faz-se necessário entender que a escrita não tem somente a função de comunicação, as também de poder e o de expansão da memória (registro+memória).
   Já que a escrita é um poder, ensiná-la como em campo neutro já é inserir a criança a um mundo dominante em um nível de cultura determinada, como citada no texto, ensinar-lhes que língua culta ou norma culta é maneira mais certa.
   Deixar a criança participar do processo de aprendizagem da escrita é dar a ela “condições de operar criticamente com os modos de pensar e produzir da cultura escrita”
   Quando ainda muito pequenas, o ato de ler para as crianças, antes mesmo da escrita, é fundamental para seu desenvolvimento e prepara o lado criativo e lúdico das mesmas e estabelece a relação entre a capacidade de contar e a de ouvir.
Segundo Nabokov, a narrativa representa um ponto delicado de encontro entre a imaginação e o conhecimento”. Dar a criança essa oportunidade à imaginação e conhecimento, é fazer desabrochar o lúdico, a viajar em um mundo de encantamento, nos fazendo mais felizes e construindo melhores pessoas.



terça-feira, 20 de março de 2012

O caderno - Toquinho


O caderno - Toquinho 
Sou eu que vou seguir você
Do primeiro rabisco
Até o be-a-bá.
Em todos os desenhos
Coloridos vou estar
A casa, a montanha
Duas nuvens no céu
E um sol a sorrir no papel...
Sou eu que vou ser seu colega
Seus problemas ajudar a resolver
Te acompanhar nas provas
Bimestrais, você vai ver
Serei, de você, confidente fiel
Se seu pranto molhar meu papel...
Sou eu que vou ser seu amigo
Vou lhe dar abrigo
Se você quiser
Quando surgirem
Seus primeiros raios de mulher
A vida se abrirá
Num feroz carrossel
E você vai rasgar meu papel...
O que está escrito em mim
Comigo ficará guardado
Se lhe dá prazer
A vida segue sempre em frente
O que se há de fazer...
Só peço, à você
Um favor, se puder
Não me esqueça
Num canto qualquer...(2x)






Essa música retrata bem a relação do aluno e seu caderno. É ele que nos acompanha em toda a nossa trajetória nos estudos. Pobres cadernos, tanto sofrem em nossas mãos...
São muitos rabiscos, rascunhos, acertos e erros.Às vezes a gente só dá valor quando ainda está novinho, mais tarde começam a aparecer as orelhas (como levávamos bronca das professoras do primário), as folhas se amassam, mas ele continua ali, pronto pra receber mais conhecimento.
Quem nunca teve pena de jogar um caderno fora? Eu tenho, e muito! Tem uns que ainda guardam lembranças das primeiras letras... Dos garranchos na verdade! Rs
Os momentos compartilhados com o caderno, são momentos de verdadeira ludicidade, utopia que gera grande desenvolvimento imaginário e criativo para as crianças. Ali podem-se ser depositados tudo aquilo que se sonha em ser realidade , que possa existir: derrotar um vilão , se tornar um grande herói , visitar paisagens e lugares inimagináveis.
Tão importante assim,ele nunca vai ser esquecido num canto qualquer ...

quinta-feira, 15 de março de 2012

Lembranças...


Lembrar da infância é lembrar de uma época onde não tínhamos nenhuma preocupação, onde tudo era tão mágico, tão simples!
Minha infância foi muito tranquila, sempre fui uma criança muito calma e nunca fiz muitas peraltices que deixassem meus pais loucos!





O que vem na minha memória são alguns momentos das férias que sempre passava no que eu costumo chamar de roça (não é bem uma roça, mas é uma cidade mais pacata do que a gente vive, fica em Mauá-Magé). Quase toda a minha família e alguns amigos bem próximos tem casa lá, então brincar com os primos e os amigos o dia todo é que mais me marcou. Fazíamos picnics, íamos pra piscina, andávamos de bicicleta, brincávamos na rua de queimado, caça ao tesouro e muitas outras coisas!


Na escola, dei um pouco de trabalho, chorava bastante com saudades da mamãe, mas com o tempo e um pouco de consultas na psicóloga deram jeito.
Meu ensino infantil e fundamental foram feitos em uma escola católica, gostava bastante dela e às vezes penso o quanto foi bom estudar lá, pois na maioria das minhas lembranças ela está presente. Foi uma época maravilhosa, onde fiz muitos amigos, e somos até hoje, e que vou carregar por toda a minha vida, pois foram e são muito especiais.
Uma lembrança muito forte é do jardim de infância, dos filminhos que assistia na parede por retroprojetores,   da casinha no parquinho, da hora da merenda e da primeira professora , Irmã Célia , de quem lembro com muito carinho.
Hoje vejo que minha infância foi muito feliz, não tenho do que reclamar! Acho que a minha geração foi uma das últimas que puderam aproveitar das coisas simples da vida, hoje em dia tudo é muito tecnológico e complexo.
É muito bom relembrar...