sábado, 22 de dezembro de 2012

Gênero Textual e Tipologia Textual


               O texto Gênero Textual e Tipologia Textual de Silvio Ribeiro da Silva traz considerações sobre esses assuntos a partir dos pensamentos de Marcuschi e Travaglia.

                Durante todo o texto há a o confronto de pensamento desses dois autores. Para Marcushi, o trabalho com a tipologia textual não é favorável, pois acredita que deixa o trabalho em sala de aula muito limitado dando preferência ao gênero textual, já que os textos se concretizam em formas (gêneros) diferentes e que em todos os gêneros se realizam tipos  ocorrendo uma heterogeneidade textual e quando acontece o fenômeno de um texto ter aspecto de um gênero mas ter sido construído em outro , dá o nome de intertextualidade irtergêneros

                Já Travaglia defende o trabalho com a tipologia, pois os diferentes tipos de textos faz com que a competência comunicativa se faça mais eficaz e que dificilmente são encontrados tipos puros assim ocorrendo uma conjunção tipológica e quando um tipo for usado em lugar de outro tipo dá-se o nome de intercâmbio de tipos.


Resumindo:

Marcuschi:

·         Intertextualidade intergêneros = um gênero com a função de outro.

·         Heterogeneidade tipológica = um gênero com a presença de vários tipos.

Travaglia:

·         Conjunção tipológica = um texto apresenta vários tipos.

·         Intercâmbio de tipos = um tipo usado no lugar de outro.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Texto 3

               
              Nosso terceiro texto trabalhado foi o Texto "A abordagem das diferentes áreas do conhecimento nos primeiros anos do ensino fundamental" de CORSINO, Patricia, p 29-42.


                No primeiro momento, a autora conta um fato que ocorreu em sala de aula onde um aluno chega com pote de lagartas e isso acaba causando uma grande curiosidade nos outros alunos e fazendo com que a professora pedisse que o aluno cedesse algumas de suas lagartas e colocasse em uma caixa de sapatos para que conforme o passar dos dias pudessem ser observadas. Um simples ato, fez com que o interesse em pesquisar sobre esse animalzinho desencadeasse a vontade dos alunos em querer aprender mais.

                Importante o interesse do professor pelo o que seu aluno leva para a sala de aula, fazendo uma troca de confiança e ao mesmo tempo de conhecimento. A aproximação para os interesses da criança faz com que ela não seja mais o ser que não é ouvido ou que nada reproduz.

                Dar abertura para o imprevisível e espaço para que esse tipo de atividade ocorra é muito rico na formação da criança e nos faz perceber que não é preciso ter recursos mirabolantes para que elas ocorram. A partir do momento em que são concebidas essas atividades, é preciso planejar seus caminhos e que rumos ela vai tomar já que irão surgir dúvidas, curiosidades e questionamentos que devem ser respondidos aos alunos.

                Esses projetos desencadeiam a articulação entre diferentes áreas do conhecimento, sendo muito mais interessante para os alunos e fazendo com que eles também se sintam responsáveis e participantes do projeto. As crianças são curiosas, e essa curiosidade move seus interesses.

                É na troca de descobertas que os conceitos vão surgindo e segundo Vigotsky esses conceitos podem ser espontâneos, construídos cotidianamente, e os conceitos científicos, construídos em situações formais.

                Nessa relação dos conceitos, a linguagem ganha dimensão central já que quando a criança não tem ideia de um significado ela recria na imaginação para que seja possível exprimi-la em palavras e criar um significado.

                A relação educação e cultura implica na prática por significados compartilhados em grupo e o currículo escolar deve estar preparado para esse consumo pois ele causa efeito no processo de construção da identidade do estudante.

Trazer para a sala de aula a possibilidade do aluno compreender sua própria historia, sua forma de viver e de se relacionar por meio de atividades que levam a investigar e intervir sobre a realidade por sua própria visão , faz entender que ele faz parte integrante  da natureza e da cultura.