quinta-feira, 22 de março de 2012

Linguagens Infantis - Debate 1






   O livro Linguagens Infantis outras formas de leitura, trabalhado em sala de aula , nos trouxe reflexões importantes sobre o mundo escrito.
Nos traz o debate de uma nova forma pedagógica em que se encontra a multiplicidade de linguagens e formas de expressão em lugares reconhecidos, ou seja, que tenta uma busca também da sua própria identidade e não só o como ensinar a ler e escrever.
   Nos quer mostrar o outro lado, o da não insubordinação aos modelos de educação. Compara essa insubordinação primeiramente com uma natureza criada, desenhada, projetada e que em várias são as dimensões determinadas; e com a educação não é diferente (no caso da escrita, como e de que forma as crianças devem ser alfabetizadas).
   Faz-se necessário entender que a escrita não tem somente a função de comunicação, as também de poder e o de expansão da memória (registro+memória).
   Já que a escrita é um poder, ensiná-la como em campo neutro já é inserir a criança a um mundo dominante em um nível de cultura determinada, como citada no texto, ensinar-lhes que língua culta ou norma culta é maneira mais certa.
   Deixar a criança participar do processo de aprendizagem da escrita é dar a ela “condições de operar criticamente com os modos de pensar e produzir da cultura escrita”
   Quando ainda muito pequenas, o ato de ler para as crianças, antes mesmo da escrita, é fundamental para seu desenvolvimento e prepara o lado criativo e lúdico das mesmas e estabelece a relação entre a capacidade de contar e a de ouvir.
Segundo Nabokov, a narrativa representa um ponto delicado de encontro entre a imaginação e o conhecimento”. Dar a criança essa oportunidade à imaginação e conhecimento, é fazer desabrochar o lúdico, a viajar em um mundo de encantamento, nos fazendo mais felizes e construindo melhores pessoas.



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