sábado, 14 de abril de 2012

Linguagens Infantis - Debate 2

           Ainda no no livro  Linguagens Infantis, o texto de Suely Amaral Mello ,com base nos textos de Vygotsky nos faz refletir sobre o modo de ensino que as crianças estão recebendo.

Mafalda traz à tona uma dúvida se é possível guardar tudo o que lhe é ensinado.
É cada vez mais rara a atividade em que se fazem necessário às atividades de expressão, onde são construídas a sua identidade, inteligência e personalidade. A criança está cada vez mais cedo sendo inserida em modo sistemático de ensino, ocupando maior parte do tempo dessas crianças. Para os pais e professores, quanto mais cedo, maior e melhor a quantidade desse “depósito” de conhecimento (que é mal trabalhado), melhor. É a preparação para o hostil mercado de trabalho que as esperam.
            E o processo de aquisição da escrita tem um papel enorme nesse desenvolvimento. Ela representa a realidade e para que ela realize seu sentido e faça seu objetivo nas fases iniciais, é preciso que o leitor seja “... capaz de ler ideias e nas palavras compostas de sílabas num texto. Da mesma forma, ao escrever registrará ideias e não apenas grafará as palavras.”
            Fazer com que a criança tenha contato com brincadeiras e atividades que trabalhem a sua imaginação e o faz de conta, faz com que ela esteja preparada pra receber diversas formas de linguagem, como por exemplo, a própria escrita, com foi citada.
            O pulo dessa etapa é que se consiste a grande critica da autora. Não devemos aceitar com que a educação vire desde o início, uma formação modulada, bancária e já estruturada, sem nenhuma chance de manifestação e organização dos pensamentos e ideais dos agentes desse processo que são os alunos.

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